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97% dos espectadores do GP de F1 da Holanda usaram meios de transporte sustentáveis

Cerca de 45 mil pessoas por dia foram de bicicleta até o autódromo do GP de F1 da Holanda. Trens e ônibus também foram os mais usados
Maioria do público do GP de F1 da Holanda usou meios de transporte sustentáveis para acompanhar a prova. A bicicleta foi um dos veículos mais usado. Foto: reprodução/site oficial

O Grande Prêmio de Fórmula 1 da Holanda neste domingo (27) não teve apenas o recorde de vitórias consecutivas de Max Verstappen (9) em uma mesma temporada – igualando Sebastian Vettel em 2013 – como número expressivo. Nada mais, nada menos que 97% dos espectadores do GP em Zandvoort utilizaram meios de transporte “sustentáveis” para ir até o circuito, segundo a organização. 

Corrida de carros “sem” automóveis

Ao todo, o público superou as 300 mil pessoas desde sexta-feira (25), uma média de 100 mil/dia. O número vultuoso foi possível graças a alguns fatores específicos do grande prêmio holandês. O primeiro é a localização: a pequena cidade litorânea de Zandvoort, com menos de 20 mil habitantes, não suporta a chegada de pessoas em veículos particulares neste volume.

Soma-se a isso a facilidade do transporte público com trens e ônibus elétricos saindo a quase todo momento de Amsterdã (a menos de 50km do local) e a cultura holandesa de pedalar. Dessa forma, cerca de 45 mil pessoas por dia foram de bicicleta até o autódromo (a imagem aérea da transmissão da corrida não deixa mentir).

https://twitter.com/F1/status/1695782150765732094

Além disso, uma pequena parte foi a pé e a menor delas em carros, que além dos donos, levaram caronas. No entanto, a ideia é ampliar essa marca. Com a sustentabilidade em seu cerne, o evento espera atingir 100% dos espectadores transportados de modo sustentável até 2025.

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Em busca do carbono zero

O evento nos Países Baixos, que retornou ao calendário da F1 2021 após quase três décadas de ausência, é um importante exemplo para a modalidade. Em 2019, foi anunciado o objetivo “Net Zero 2030”, que na prática visa cortar as emissões absolutas de carbono da F1 em pelo menos 50% no período. 

Em 2026, a modalidade terá combustível sustentável em seus carros como um marco. Mas o maior desafio a ser mitigado é a logística de viagens de todo o “circo da Fórmula 1”. Isso porque são mais de 20 etapas anuais pelos cinco continentes, que representam dois terços da pegada de carbono da categoria.

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