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Aplicativo ajuda pessoas cegas a se locomoverem pela cidade

Um aplicativo para ser os olhos de quem não pode ver. O projeto é da start up curitibana Veever, que busca a inclusão de pessoas com deficiência por meio da tecnologia. Basicamente, a plataforma “lê” os ambientes por onde o usuário caminha e dá instruções em áudio sobre o local. O aplicativo é gratuito e pode […]
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Um aplicativo para ser os olhos de quem não pode ver. O projeto é da start up curitibana Veever, que busca a inclusão de pessoas com deficiência por meio da tecnologia. Basicamente, a plataforma “lê” os ambientes por onde o usuário caminha e dá instruções em áudio sobre o local. O aplicativo é gratuito e pode ser baixado em sistemas iOS e Android.

Como funciona

Foto: reprodução

A plataforma nasceu durante um hackathon – uma competição entre empresas de tecnologia – que foi promovido em Curitiba em 2015. O grupo venceu a concorrência e seguiu em frente com o desenvolvimento da iniciativa. O app funciona por meio de um dispositivo chamado beacon, que deve ser instalado no ambiente a ser lido. Valem corredores de shoppings, pontos turísticos, escolas, museus, vitrines, enfim: qualquer local que possa ser descrito. A proposta é ampliar a instalação, inclusive, para pontos de ônibus – e assim contribuir para uma locomoção mais autônoma das pessoas com deficiência visual.

 A ideia

O publicitário João Pedro Novochadlo, que é responsável pelo design e comunicação no projeto, conta que a experiência ao lado de pessoas com deficiência visual foi o que o motivou a criar o Veever. “Entre 2015 e 2016 eu fiz trabalho no Instituto Paranaense de Cegos e tive bastante contato com as pessoas ali. Durante o hackathon a gente precisava desenvolver uma solução que trouxesse um impacto social. Nas discussões eu falei sobre a questão das pessoas com deficiência visual, que eu tinha contato com elas e via as dificuldades que elas tinham de locomoção e interação com o ambiente. O grupo se interessou pela ideia. A gente foi atrás de inovações e tecnologias emergentes na época.”

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Parcerias 

Por enquanto, o aplicativo tem rodado em alguns ambientes, que receberam os beacons na fase de testes. No entanto, a ideia é ampliar a instalação para o maior número de pontos possíveis. Para o usuário, não há custos. O único investimento é do local que instalar os aparelhos, que custam entre R$ 40 e 80, não precisam de internet para funcionar e têm baterias com dois anos de duração. 

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