Uma equipe de 28 biólogos formou uma corrente humana para salvar um golfinho que ficou encalhado em um canal de Clearwater, no estado da Flórida. O objetivo dos biólogos era criar uma barreira visual e sonora para guiar o animal até uma área de segurança.
O fato aconteceu no último mês, a entidade pública National Marine Fisheries Service (NOAA) e a organização governamental Florida Fish and Wildlife Conservation Commission (MyWFC) participaram do resgate.
Uma equipe de resgate do CMA vinha monitorando o golfinho diariamente desde o começo de janeiro, para avaliar seu comportamento, condição corporal e ambiente. Foi observado pela equipe que as condições corporais do animal eram boas, com taxas respiratórias normais e apresentando um comportamento normal.
Resgate
A bióloga de resgate do Clearwater Marine Aquarium, Brittany Baldrica, contou ao site GoodNews que recebeu uma ligação informando que havia um golfinho pendurado em um canal residencial. A partir daí, a equipe de resgate estava preocupada com a possibilidade de o animal estar ferido ou perdido. Mesmo depois de quatro dias, o golfinho não havia passado de um pequeno trecho do canal artificial.
No dia 16 de janeiro, a bióloga concluiu que precisava intervir. Então reuniu um grupo de 28 biólogos do Clearwater Aquarium, da National Oceanic and Atmospheric Administration e da Florida Fish and Wildlife Commission para entrar no canal e formar uma barreira para encorajar o golfinho a nadar por um bueiro estreito e em direção a Tampa Bay.
“O objetivo era não colocar as mãos no animal. Era apenas ser uma barreira que fosse nova para o animal, então queríamos criar uma barreira física, bem como uma barreira auditiva, então tínhamos alguém atrás de nós que estava batendo em um barco, acelerando o motor e então estávamos espirrando na água e avançando em direção ao animal, então demos ao animal a opção de nadar pela ponte sozinho”, disse Brittany Baldrica.
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Com informações de GoodNews Network.
Reportagem de Gabriela Rocha, sob orientação de Ana Flavia Silva.