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Cientistas desenvolvem dispositivo que pode inibir a fome

Pesquisadores da Unicamp desenvolveram um dispositivo eletroestimulador que visa auxiliar no controle do apetite e hábitos alimentares
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Dispositivo visa controlar apetite (Foto: Ilustração/Pexels)

Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desenvolveram um dispositivo eletroestimulador que ajuda a controlar o apetite. Dessa forma, esta pode ser uma alternativa menos invasiva à cirurgia bariátrica ou ao uso do balão gástrico para pessoas com obesidade grave. O dispositivo, que está em uma nova fase de estudos, inibe o desejo compulsório pelo alimento.

Estudos estão em teste

A tecnologia do eletroestimulador tem uma conexão entre a atividade elétrica gástrica e as respostas hormonais do sistema nervoso central.

Os estudos começaram em 2015. A Unicamp foi procurada pela InPulse, empresa que apresentou um modelo de eletroestimulador e buscava parcerias para fazer testes e análise da viabilidade. Na primeira fase de experimentos, realizados entre 2015 e 2018, testes em porcos indicaram resultados positivos.

À época, animais de 15 quilos, em fase de crescimento passaram pelos testes. No entanto, nesta nova etapa de estudos que deve durar pelo menos dois anos, os pesquisadores querem fazer os testes em porcos adultos, com cerca de 50 quilos.

“Num primeiro momento, pensamos em desenvolver o dispositivo para crianças obesas. Nesta segunda rodada de experimentos, iremos focar em pacientes adultos, entre os quais há mais casos de obesidade. Se houver efeito, teremos um resultado mais fiel do que pode ocorrer com um humano”, explica Raquel Franco Leal, pesquisadora do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp.

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Dispositivo menos invasivo

O objetivo é implantar o dispositivo de forma minimamente invasiva. Por isso, a proposta é que ele seja inserido por meio de videolaparoscopia. A técnica cirúrgica é realizada com o auxílio de uma endocâmera no abdômen.

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*Leandro Bernardi, sob orientação de Ana Flavia Silva