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Compostagem: conheça tudo sobre a técnica

Qual é o destino dos resíduos orgânicos na sua casa ou empresa? Casas de frutas, talos de legumes não utilizados, borra de café… Tudo isso vai pra onde? Muitas pessoas têm o hábito de separar os materiais recicláveis dos orgânicos – o que é um grande passo em termos de sustentabilidade. O que nem todos […]

Qual é o destino dos resíduos orgânicos na sua casa ou empresa? Casas de frutas, talos de legumes não utilizados, borra de café… Tudo isso vai pra onde? Muitas pessoas têm o hábito de separar os materiais recicláveis dos orgânicos – o que é um grande passo em termos de sustentabilidade. O que nem todos sabem é que os resíduos orgânicos também podem ser “reciclados”, por meio da compostagem. Dessa forma, eles se transformam em um adubo rico em nutrientes e ajudam a diminuir a quantidade de lixo que você gera.

Reciclar lixo orgânico?

Pois é: a compostagem é uma espécie de reciclagem do lixo orgânico. Isso acontece por meio de um processo biológico de decomposição de resíduos, com a ajuda do oxigênio. O resultado é uma espécie de terra preta, um composto orgânico, rico em nutrientes. Ou seja: um adubo natural. Na prática, você transforma um material que somaria toneladas aos aterros sanitários em um item essencial para manter seu jardim saudável. Não tem jardim? Tudo bem. Você pode doar o material gerado com a tranquilidade de ter contribuído para a diminuição dos cerca de 80 milhões de toneladas de lixo gerados pelos brasileiros todos os anos (segundo o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2020).

Como fazer compostagem em casa?

Quando se fala em “processo biológico de decomposição” dá até um frio na barriga, né? Como é que eu vou fazer isso em casa? Ou “pior”: como fazer compostagem no apartamento? Falta espaço, falta conhecimento, precisa de algum material ou técnica específicos? Calma. O processo é muito mais simples e acessível do que você possa imaginar.

Para começar, é preciso conhecer os tipos de compostagem. Existem termos técnicos que separam o processo em diferentes tipos, mas aqui vamos “simplificar” e focar em dois deles: a vermicompostagem e a compostagem seca. No primeiro modo, a decomposição é feita por meio da ação de minhocas australianas. Elas auxiliam os microrganismos já presentes no solo e geram o humus – o tal adubo natural de que falamos lá em cima. Já no processo de compostagem seca, somente os microrganismos presentes no solo fazem a decomposição. Dessa forma, o processo é um pouco mais lento, mas igualmente eficiente. E o resultado também é uma espécie de terra preta transformada em um verdadeiro tesouro para as plantas.

No nosso canal do Youtube já ensinamos como fazer uma composteira com minhocas:

Compostagem seca

Já para adotar o sistema de compostagem seca, você pode misturar os orgânicos com serragem e fazer o manuseio mais frequentemente. O segredo da técnica é oxigenar a mistura – já que é o oxigênio o responsável pela decomposição.

Em ambos os casos, você vai precisar de baldinhos com furos na parte superior para fazer o ar circular. O tamanho vai depender da quantidade de resíduo orgânico gerado na sua casa e, claro, da disponibilidade de espaço que você tem. De todas as formas, é possível encaixar uma composteira na sua rotina independentemente da área que você tem para ela.

Composta +

E que tal fazer a compostagem sem precisar montar nada nem se preocupar com a função de revirar o material para ajudar no processo? Uma empresa curitibana oferece o serviço de compostagem para resíduos residenciais ou empresariais de forma prática e simples. A Composta + entrega para os assinantes um baldinho com um saco compostável e recolhe os materiais depositados ali. A frequência de recolhimento pode ser semanal ou quinzenal e também há a opção do próprio cliente levar o balde até a Composta + para descartar os resíduos. Todo o processo de gerenciamento do material é feito por eles. E sabe aquele adubo gerado pela compostagem? Ele volta para o assinante uma vez por mês, acompanhado de uma mudinha. Ou seja: além de contribuir com a diminuição de material nos aterros, você recebe o adubo natural e uma plantinha para usá-lo. Genial, não é?

O que pode ser compostado?

Esse é um ponto importante: o que pode ser descartado na composteira? Basicamente tudo aquilo que é cru e não industrializado. Cascas, sementes e bagaços de frutas, legumes ou verduras que não tenham mais condição de consumo, folhas e galhos secos e até pelos de pets, no caso da composteira seca. Na vermicomposteira é preciso tomar cuidado com o descarte de itens muito cítricos, que podem fazer mal para as minhocas.

A Composta + tem um flyer específico que detalha o que pode e o que não pode ser colocado na composteira:

E aí, você já faz compostagem?