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Deus, eu e as borboletas

Deus pode falar de milhares de formas. Deus é Deus. É criativo, é amor, é poder. Se ele quiser, pode fazer um passarinho parar na sua janela e começar a falar em boa e fluente língua portuguesa. Mas convenhamos, Ele não precisa disso. E Ele fala de tantas outras formas que só depende de nós mesmos estarmos sensíveis ao seu dizer.

Uma vez uma menina me perguntou como é que é essa história de “Deus falou comigo”. “Como assim, Deus falou com você? Como é que Deus fala, afinal?” Achei justa a indagação. Procurei respostas no Google, mas sabia que elas estavam no meu coração.

Deus pode falar de milhares de formas. Deus é Deus. É criativo, é amor, é poder. Se ele quiser, pode fazer um passarinho parar na sua janela e começar a falar em boa e fluente língua portuguesa. Mas convenhamos, Ele não precisa disso. E Ele fala de tantas outras formas que só depende de nós mesmos estarmos sensíveis ao seu dizer.

Uma das mais comuns e tradicionais formas de saber o que Deus diz é ler a bíblia, claro. O livro sagrado, inspirado pelo próprio divino, pode nos dar muitas respostas. Mas vá lá: não é um amuleto que você abre em uma página aleatória para ver que mensagem surpresa aparece. Precisa de dedicação, tempo de leitura, raciocínio – até mesmo para entender e interpretar os diferentes contextos, locais e momentos de cada passagem.

Deus fala por meio da natureza, “os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos” Sl 19:01. Deus pode falar por meio de outras pessoas, por sonhos (ora, Maria não soube de sua gravidez quando um anjo lhe anunciou em sonho?). Deus, meu bem, pode falar do jeito que Ele bem quiser. Ele é Deus.

E quando Ele fala não restam dúvidas. Você tem absoluta certeza que foi Ele quem falou.

Costumo dizer que tenho códigos com Deus. Um deles é meu versículo preferido, Romanos 8:28. É surreal. Tô eu numa pendenga qualquer e me aparece Rm 8:28 em qualquer lugar, até em pichação na rua. E um dia Deus resolveu usar as borboletas para falar ❤

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Deus e as borboletas

Eu precisava tomar uma importante decisão: deixar tudo e ir em busca de um sonho em outra cidade, a 500km de casa. Tinha acabado de começar um relacionamento, estava firme em vários projetos de vida e de repente precisava mudar tudo – até de cidade. Vinha pensando sobre isso, em silêncio, pedindo uma direção, um sinal. E eis que, no meio de um cruzamento movimentado de uma singular Curitiba quente no verão de 2015, uma borboleta apareceu. Me deu uma volta. Seria esse o sinal, afinal? Mais uma. Mas o que uma borboleta faz no meio desses carros todos? Mais uma voltinha. Ok, Deus, vou achar que ela está dizendo alguma coisa, está bem?

Ela dizia. Dizia que Ele estaria comigo, ao meu redor, igual a própria borboleta fazia ao passear por mim. Eu entendi.

E fui.

Lágrimas. Medo. De vez em quando desespero. Vontade de sair correndo, de desistir, de voltar pra casa. E todas as vezes uma borboleta aparecia.

“Eu estou aqui”.

Um dia uma borboleta pousou na minha mão e ficou por uns dez minutos paradinha ali. Me acompanhou por dentro de um prédio onde eu tinha uma entrevista para fazer. Precisei tirá-la da mão para poder entrar no carro e seguir meu caminho.

“Eu estou aqui”.

Meu período longe de casa acabou. Meu contrato de trabalho era temporário, foi prorrogado, até que finalmente chegou ao fim. Mais medo. Mais lágrimas e desespero. E agora? Nunca fiquei assim, sem trabalhar. Eles não vão me efetivar, afinal? Eu achava que ia dar tudo certo e agora acabou, assim?

No último dia de trabalho, um jantar de despedida, os colegas me entregam um presente: um conjunto de colar e brincos. O pingente e os brincos são: borboletas.

“Eu estou aqui”.

Na hora que abri a caixa, logo comecei a chorar. A amiga que comprou o presente explicou a escolha do símbolo: a borboleta passa por um doloroso processo para se transformar de lagarta à beleza com asas. É preciso doer, às vezes, mas depois a gente fica colorido e forte. Se não romper o casulo não ganha a destreza necessária para sobreviver. Pra mim, tudo isso faz muito sentido. Mas o maior significado daquele presente gritou no meu coração: “Eu estou aqui”.

Ele sempre está.

Ele vive e reina. Basta a gente deixar.

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