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Dia do voluntário: conheça Nilza Brenny, que coordena projetos de amor

Nilza Brenny coordena a pastoral e o voluntariado dos hospitais Universitário Cajuru e Marcelino Champagnat, que ficam em Curitiba (PR)

Nilza Brenny coordena a pastoral e o voluntariado dos hospitais Universitário Cajuru e Marcelino Champagnat, que ficam em Curitiba (PR). Nos dois hospitais, os voluntários fazem visitas solidárias, acompanhamento de pacientes em exames e contação de histórias. Além disso, o trabalho inclui o acolhimento a familiares da emergência de acidentes, momentos musicais e visitas de palhaços, entre outros. 

É Nilza quem organiza toda essa equipe, que atualmente conta com cerca de 350 pessoas. Sendo assim, quando alguém quer ser voluntário, ela faz uma entrevista para ver em qual projeto a pessoa se encaixa. Depois, conduz conversas e treinamentos sobre como se portar no hospital, como conversar com os pacientes, além de um hospitour. Ou seja: uma visita para que o voluntário conheça todas as dependências do hospital. 

voluntários
O Mãos que transformam confeccionou 75 mil máscaras durante a pandemia, além de mimos para os profissionais de saúde/ Divulgação.

Mãos que transformam

Durante a pandemia, o trabalho dos voluntários não podia mais ser presencial. Dessa forma, a equipe encontrou outras maneiras de fazer a diferença na vida dos pacientes e dos funcionários. Entre os projetos que nasceram neste período, o Mãos que transformam é um grupo de costura. A iniciativa confeccionou máscaras e mimos para os profissionais da linha de frente. “Entregamos bonecas de fuxico para as enfermeiras. Foi uma forma de criar um elo, de dar o abraço que não podíamos dar”, lembra a coordenadora. Atualmente, o grupo também costura um mimo para cada paciente que está de aniversário. 

Além de projetos voltados para os pacientes, existem também ações pensadas para os funcionários. Por exemplo, hoje voluntários praticam reiki, técnica japonesa de transferir energia, com os enfermeiros e médicos durante 15 minutos. Dessa forma, a ideia é tirar um pouco da tensão e da correria do trabalho. 

“Tentamos achar coisas fantásticas para aliviar o clima hospitalar. Queremos fazer a diferença na vida dos nossos pacientes e dos nossos colaboradores”, conclui Nilza. 

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Reportagem de Isabela Stanga, sob orientação de Ana Flavia Silva.