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Ex-frentista brasileiro expõe obra de arte no Museu do Louvre

Um pintor do sertão da Bahia deixou para trás uma carreira como frentista há nove anos para seguir a paixão pela arte
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Frentista atuou durante nove anos antes de seguir carreira como artista (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Eduardo Lima, um pintor de 46 anos nascido e criado no sertão da Bahia, deixou para trás uma carreira de nove anos como frentista para seguir a paixão pela arte. O ex-frentista tem as obras inspiradas na própria vida, em Capim Grosso. Porém, elas saíram da cidade natal e agora estão em exposição no Museu do Louvre, na França, o mesmo em que se encontra a obra Mona Lisa, de Leonardo da Vinci.

Um vídeo em que mostra Eduardo emocionado ao ver as obras no museu viralizou nas redes sociais. “Hoje estou diante da obra mais famosa do mundo, que é a Mona Lisa, e o mais especial disso é que minha obra também está exposta nesse mesmo espaço”.

Veja o vídeo:

História inspiradora

A trajetória artística o levou a apresentar as criações em países como Itália e Inglaterra. Autodidata, Eduardo hoje sustenta a vida por meio da arte e mantém um ateliê próprio no interior da Bahia.

Filho de oleiro e cozinheira, Eduardo teve uma infância simples, mas alegre. A paixão pela arte foi descoberta ainda na infância. Assim, o talento artístico foi incentivado e elogiado pelos professores da escola desde cedo.

Foi aos oito anos que Eduardo teve o primeiro encontro com a arte, quando o pai esculpiu um rosto em argila. A experiência foi impactante e, naquele momento, o menino se comprometeu a seguir o caminho artístico.

A produção da primeira tela só saiu por volta dos 20 anos. À época, Eduardo ainda tinha receio de mostrar as obras. No entanto, a esposa tomou a iniciativa de exibir uma das criações em uma pequena loja. Assim, o artista conquistou a admiração de clientes e vendeu a peça. Com o tempo, as artes ganharam reconhecimento na região e o incentivaram a abandonar a ocupação como frentista para se dedicar à paixão.

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Em 2006, Eduardo e sua família mudaram-se para Barreiras, no oeste da Bahia, e enfrentaram dificuldades para divulgar a arte novamente. Apesar disso, eles não desistiram e hoje, as obras são apreciadas em diversos países.

“Trabalhei nove anos de frentista para sustentar minha família. Profissão que me orgulho muito, mas eu tinha um sonho: viver de arte. E sempre que eu falava desse sonho para meus amigos e familiares, eles diziam ‘vai em frente. Você consegue!’”, diz Eduardo.

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*Leandro Bernardi, sob orientação de Ana Flavia Silva

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