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Por UTI humanizada, hospital oferece leito com presença de familiares

O Hospital São Vicente Curitiba agora permite a presença de familiares de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A mudança garante a permanência de acompanhantes além dos horários de visita determinados. A medida traz mais conforto para os pacientes. Segundo Cauê Silva de Azevedo Lima, médico intensivista responsável pela Rotina da UTI no […]
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O Hospital São Vicente Curitiba agora permite a presença de familiares de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A mudança garante a permanência de acompanhantes além dos horários de visita determinados. A medida traz mais conforto para os pacientes.

Segundo Cauê Silva de Azevedo Lima, médico intensivista responsável pela Rotina da UTI no Hospital, a medida pode contribuir com os tratamentos. “Cuidar de uma pessoa em ambiente de UTI traz muitas preocupações e angústias aos familiares e à equipe cuidadora. Os problemas costumam não ser únicos ou de resolução simples, já que o ser humano sempre será complexo por natureza. Não tratamos uma “infecção” com antibiótico apenas, mas também com analgésicos, cuidados de enfermagem, fisioterapia e médicos. Entretanto, faltava na medicina intensiva o componente mais importante: conforto e carinho dos familiares”.

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Amor dos familiares

Para a coordenadora da UTI do Hospital, Jaqueline Nascimento, a presença da família traz um “medicamento” novo para os pacientes. “O carinho da família é o remédio que não temos! Inserimos o parente no cuidado também, o que facilita o processo de alta, tornando a adaptação em casa mais fácil”.

A presença do acompanhante é permitida após avaliação médica e psicológica. As equipes analisam o vínculo da família e os benefícios que a permanência pode trazer. Também são priorizados os pacientes com maior risco de desenvolver quadros de delirium. Os casos mais comuns são de idosos, pessoas com problemas neurológicos, quadros isquêmicos e paliativos.

No entanto, Jaqueline acredita que a iniciativa será ampliada para outros casos. “Nossa previsão é aumentar essa oferta já que inserir a família no cuidado do paciente é uma tendência na terapia intensiva atual”.

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