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Menina de 12 anos desenvolve detector de incêndio e é premiada

Estudante de 12 anos construiu o protótipo de um sistema de detecção de calor após presenciar um incêndio perto de casa
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Além de incêndios, a câmera pode detectar calor humano (Foto: Divulgação/Society for Science)

Shanya Gill, uma estudante de 12 anos, construiu um protótipo funcional de um sistema de detecção de incêndio. Assim, ela conquistou o primeiro lugar no concurso de inovadores juniores da Thermo Fisher Scientific nos Estados Unidos (EUA).

A ideia por trás do projeto partiu de uma experiência pessoal. Após um incêndio destruir um restaurante próximo à casa de Shanya em 2022, a menina passou a se interessar pelos sistemas de segurança para incêndios. Além disso, a garota comenta a mudança de hábitos que teve no cotidiano. “Desde então, minha mãe ficou cada vez mais cautelosa, sempre me pedindo para verificar se o fogão da cozinha estava desligado antes de sair de casa”, conta.

Nos experimentos, Shanya descobriu que as câmeras térmicas, usadas inicialmente para detectar perda de calor em casas durante o inverno, poderiam ser adaptadas. Assim, enxergou que elas poderiam identificar incêndios domésticos de forma mais eficaz do que os detectores de fumaça ocasionais.“Com um sistema de alerta precoce, poderíamos salvar milhares de vidas todos os anos”, ressalta Shanya.

O funcionamento do sistema é simples e eficiente. Ao conectar uma câmera térmica acessível a um pequeno computador, Shanya programou o dispositivo para detectar tanto movimentos de pessoas como fontes de calor estáticas. Assim, o resultado foi um protótipo preciso, que detecta a presença humana em 98% das vezes e fontes de calor estático, como fogões ligados em 97%.

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Segundo a jovem, ela vem aprimorando cada vez mais o projeto. “Estou conduzindo experimentos para implementar o dispositivo no teto, similar a um detector de fumaça, para ampliar sua capacidade de visualização”, revela a jovem.

Segundo a revista Society for Science, a invenção de Shanya representa a prevenção de vítimas e danos materiais por meio da tecnologia. Além disso, a menina também ficou conhecida como a jovem mais brilhante entre os 30 estudantes selecionados do país.

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*Leandro Bernardi, sob orientação de Ana Flavia Silva