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Mulheres desenvolvem pingente com tecnologia de emergência

O pingente funciona pelo bluetooth do celular e envia mensagens mesmo sem sinal de Internet, para que a mulher acione caso se sinta insegura
O pingente funciona atrelado ao bluetooth do celular e envia mensagens mesmo sem sinal de Internet. Assim, a mulher pode acionar o botão sempre que se sentir insegura.

Qual mulher nunca se sentiu insegura ao caminhar sozinha pelas ruas? Infelizmente, esta situação é mais comum do que parece. Pensando nisso, Juliana Ladeira e Carol Mordente, que mora sozinha há anos, decidiu criar a Têssa, empresa com a qual criou uma tecnologia para proteger as mulheres.

O Biju pode ser usado como pingente, mas também como chaveiro, acessório de cabelo ou qualquer outro formato que a usuária quiser. Foto: Têssa/Divulgação.

O item, que se chama Biju, é um pingente conectado ao celular por meio do bluetooth. Desse modo, ao acionar o botão de risco, o equipamento manda mensagens para a rede de apoio da usuária, cadastrada por ela, com a sua localização em tempo real.

Praticidade e apoio é o que buscam as desenvolvedoras do pingente. Foto: Têssa/Divulgação.

Apesar de funcionar atrelado ao celular, o Biju envia os alertas mesmo que o celular esteja sem conexão com a internet. Basta apertá-lo por três segundos para ativar o aparelho.

O aparelho já está disponível para compra no site da Têssa. Por enquanto, existe apenas um único plano, com o pingente conectado ao celular. Mas a ideia é expandir a iniciativa com um aplicativo gratuito que tenha as mesmas funções do Biju.

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Pingente de confiança

“A empresa nasceu ao percebemos que junto da nossa rede de confiança temos mais força e conhecimento para seguir em frente”, diz Carol Mordente no vídeo de apresentação da empresa.

Existe também a opção secreta, uma vez que a empresa não revela o formato do pingente. Isso para que nenhum possível violentador saiba diferenciar o mecanismo de segurança. Foto: Têssa/Divulgação

A chave é a confiança. A partir do apoio de sua rede de confiança, Carol e Juliana desejam compartilhar o sentimento com outras mulheres. “A Têssa existe para estimular a criação de uma rede de confiança e despertar nas pessoas autonomia e liberdade”, complementa Juliana.

Reportagem de Isabela Stanga, sob orientação de Ana Flavia Silva.