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Pesquisadores da UFRGS desenvolvem estudo para diagnóstico precoce do Alzheimer

A pesquisa busca que doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, possam ser detectadas por meio de um exame de sangue
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Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) estão desenvolvendo uma pesquisa para que doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, possam ser detectadas por meio de um exame de sangue. O trabalho reúne profissionais de diferentes áreas da universidade com a intenção de oferecer uma opção de diagnóstico precoce – o que pode ajudar a tratar a doença para retardar os sintomas.

De acordo com Eduardo Zimmer, do Departamento de Farmacologia da Universidade, o trabalho consiste no desenvolvimento de um exame de sangue para conseguir identificar pessoas com risco de desenvolver doenças neurodegenerativas. “Já é consenso da literatura médica e científica que essas doenças começam 20 a 30 anos antes dos sintomas. Então, se a gente consegue identificar a presença da patologia no cérebro, com exame de sangue antes dos sintomas, teremos uma grande janela por onde a gente pode tentar impedir que esses indivíduos desenvolvam os sintomas”, explica.

Segundo ele a ideia começou a se intensificar em 2020. “Temos participado dessa revolução e, agora, vamos começar um estudo no estado, para identificarmos de maneira precoce os indivíduos que vão desenvolver essa doença”.

Veja também: Inteligência artificial pode ajudar na detecção precoce do Alzheimer

Pesquisa trará dados importantes para acompanhar a doença

Além dessa identificação individual, os pesquisadores também poderão obter dados sobre a quantidade de pessoas assintomáticas, mas já positivas para os marcadores que identificam que o cérebro pode estar comprometido.

Estudos baseados na literatura da América do Norte e da Europa indicam que 25% a 30% da população idosa pode ser positiva para esses marcadores. Por isso é tão importante prever a quantidade de pessoas que precisa começar a ser cuidada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Dessa forma, é possível adotar estratégias farmacológicas para tratamento de comorbidades ou não farmacológicas, incluindo mudanças no estilo de vida. Os pesquisadores acreditam que, assim, é possível impedir que esses indivíduos desenvolvam a fase clínica da doença.

Diogo Nófrio Gomes de Sousa, professor de Bioquímica da UFRGS, acredita que o estudo vai ajudar a pensar em políticas públicas para outras doenças, não somente do Alzheimer. “Esse projeto não só vai permitir trazer para o Brasil algumas evidências que existem fora. Obrigatoriamente vai formar uma grande comunidade científica, política e governamental, voltada para políticas públicas que possam atender à sociedade”, enfatiza.

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