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Presos de Piraquara-PR trabalham no plantio de alimentos orgânicos

O trabalho de reinserção social de presos é essencial para que a vida seja retomada após o cumprimento da pena. E é pensando nisso que a Penitenciária Central do Estado do Paraná – Unidade de Progressão (PCE-UP), localizada em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, tem diversas atividades para os detentos aprenderem novos ofícios e […]
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O trabalho de reinserção social de presos é essencial para que a vida seja retomada após o cumprimento da pena. E é pensando nisso que a Penitenciária Central do Estado do Paraná – Unidade de Progressão (PCE-UP), localizada em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, tem diversas atividades para os detentos aprenderem novos ofícios e ocuparem o tempo em que estão no local. Uma das iniciativas é a horta orgânica. Os presos trabalham no plantio de hortaliças e verduras orgânicas produzidas no terreno da unidade penal.

Segunda a diretora da PCE-UP, Cinthia Maria Mattar Bernardelli Dias, atualmente dez presos trabalham diariamente na horta. Além dessa iniciativa, a penitenciária possui convênio com outras empresas e, por isso, consegue manter todos os presos ocupados. “Todos os presos que cumprem pena na unidade de progressão trabalham e estudam em tempo integral. Nosso objetivo é prepará-los ao máximo possível para o retorno e a vida em sociedade”, explicou a diretora.

Horta orgânica

No local, os presos são responsáveis pelo plantio, colheita e processamento dos alimentos que são entregues prontos para o consumo. Isso é possível graças a parceria com a empresa JFO Alimentos Orgânicos, que contrata e qualifica a mão de obra prisional por meio de um convênio com o Estado. Em contrapartida, os presos recebem ao mês a remuneração de três quartos do salário-mínimo, além de diminuir a pena por meio do trabalho. A cada três dias trabalhados, um dia a menos da pena a cumprir.

Responsabilidade social

Responsável pela JFO Alimentos Orgânicos, o empresário Julio Cesar, se diz satisfeito com a parceria. “Percebemos um excelente resultado, por isso desejamos ampliar a produção e os tipos de culturas. Todos os detentos que estão conosco demonstram interesse em aprender a profissão e são extremamente dedicados”, afirma o empresário.

Pelo segundo ano consecutivo, a empresa recebeu do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o Selo Nacional de Responsabilidade Social pelo Trabalho Prisional, o Resgata, que reconhece as principais iniciativas de absorção de mão de obra de pessoas privadas de liberdade no país.

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