Vídeo: mãe e filho contam rotina do menino com síndrome de Down
O pequeno Marcello, de 5 anos, viralizou ao lado da mãe após gravarem um vídeo que conta a história do garoto que tem síndrome de Down. São mais de 12 milhões de visualizações no vídeo que está na página onde a arquiteta Raquel Cabral compartilha a rotina de Marcello. Apelidado de Marcellinho, filho de Raquel e do engenheiro civil Achilles Barreto, o menino se tornou exemplo ao mostrar que a condição não limita as capacidades.
Na internet, o cotidiano de Marcello em casa, nos passeios, na escola e seu empenho em se tornar independente, fazem sucesso. A família é de Fortaleza (CE) e tem um perfil no Instagram com mais de 210 mil seguidores.
No vídeo que gerou repercussão, Marcello explica, junto à mãe, que a síndrome de Down “é só uma condição genética”.
Veja o vídeo:
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“Diagnóstico não é destino”
A condição geralmente é identificada logo após o nascimento da criança. Porém, Marcellinho foi diagnosticado antes do parto, em exames pré-natais.
O diagnóstico da síndrome de down é obtido através de testes genéticos, com o exame de sangue materno. O DNA fetal é testado em laboratório para detectar a presença de cromossomos extras. Assim, os pais podem se preparar para receber a criança da melhor forma.
No vídeo publicado pela mãe, Marcellinho mostra que a família, de fato, o recebeu com todo o preparo possível. “Vai ser a criança mais amada do planeta Terra”, contam os dois, ao narrar a reação da mãe ao receber a informação sobre a síndrome.
O que é síndrome de down?
A síndrome de Down é causada pela presença de 3 cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células de um indivíduo. Dessa forma, as pessoas com a síndrome têm 47 cromossomos no núcleo das células em vez de 46, como é típico. A condição se forma ainda na concepção do bebê. No Brasil, há cerca de 350 mil pessoas com síndrome de Down.
Como o próprio Marcellinho diz no vídeo, a síndrome de Down não é uma doença, mas uma condição inerente à pessoa. Ou seja: não se deve falar em tratamento ou cura. Em geral, terapias e outras atividades e acompanhamentos são indicados para contribuir com o desenvolvimento da pessoa com síndrome de Down.
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*Leandro Bernardi, sob orientação de Ana Flavia Silva
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