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Terreno baldio vira horta comunitária para ajudar pessoas em fragilidade social

A horta comunitária fica em São Sebastião, perto de Brasília, e alimenta cerca de 100 pessoas em Casas de Passagem. Além disso, ela também ajuda no trabalho de questões emocionais das pessoas assistidas.

Antes um espaço vazio, um terreno baldio em São Sebastião virou uma horta comunitária. Assim, ela fornece alimentos sem agrotóxicos para pessoas em vulnerabilidade social. A horta possui 750 m² e alimenta cerca de 100 acolhidos nas Casas de Passagem da cidade.

As pessoas assistidas não só recebem os alimentos, mas também cuidam do plantio e da colheita. Desse modo, a horta comunitária ajuda a trabalhar questões emocionais dos envolvidos. Uma forma de exercitar a paciência e a solidariedade. 

A iniciativa partiu do Instituto Inclusão, em parceria com a Capela São Francisco e a Subsecretaria de Segurança Alimentar do DF. Além disso, a comunidade faz parte do projeto e ajuda na manutenção da horta.

Leia também: Atitude do bem: vizinhos transformam terrenos baldios em jardins e hortas

Plantar e colher bons sentimentos

Junior Lopes tem 19 anos e é acolhido pelo Instituto Inclusão. Para ele, a horta preenche um vazio em seu coração. “Se eu planto coisas boas, eu colho coisas boas. É um orgulho ver os pés de alface crescerem”, conta.

O Instituto Inclusão coordena a horta comunitária, porém quem realiza as atividades são as pessoas assistidas nas Casas de Passagem. Foto: Instituto Inclusão/Divulgação

O coordenador de projetos do Inclusão, Natanael da Marcena Costa, disse ao UOL que a horta comunitária terá mais mudas em breve. Isso por causa do sucesso das colheitas.

“Ao trabalhar na horta, muitos acolhidos ficam mais calmos. Outros que já moraram em roça têm experiência e ensinam o próximo”, relata. Além disso, Natanael explica que a iniciativa mostra a importância da alimentação saudável às pessoas assistidas por meio de oficinas.

Mais projetos de horta comunitária serão realizados em Recanto e Ceilândia, no Distrito Federal. Assim, pessoas em situação de rua e que retornam de presídios e hospitais podem receber alimentos frescos. E, é claro, colocar a mão na massa. Ou melhor: na terra.

Reportagem de Isabela Stanga, sob supervisão de Ana Flavia Silva.

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Isabela Stanga

Estudante de Jornalismo da Universidade Federal do Paraná, que ama aprender sobre tudo e conversar sobre suas descobertas. Curitibana, mas São Joseense de coração, indecisa e de riso fácil... Disposta a tornar o mundo um lugar um pouco melhor ;)

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